uri(7) Miscellaneous Information Manual uri(7)
NOME
uri, url, urn - identificador uniforme de recursos (URI), incluindo uma
URL ou URN
SINOPSE
URI = [ absoluteURI | relativeURI ] [ "#" fragment ]
absoluteURI = scheme ":" ( hierarchical_part | opaque_part )
relativeURI = ( net_path | absolute_path | relative_path ) [ "?"
query ]
scheme = "http" | "ftp" | "gopher" | "mailto" | "news" | "telnet" |
"file" | "ftp" | "man" | "info" | "whatis" | "ldap" | "wais" |
...
hierarchical_part = ( net_path | absolute_path ) [ "?" query ]
net_path = "//" authority [ absolute_path ]
absolute_path = "/" path_segments
relative_path = relative_segment [ absolute_path ]
DESCRICAO
Um Identificador Uniforme de Recursos (Uniform Resource Identifier -
URI) e uma cadeia de caracteres curta que identifica um recurso
abstrato ou fisico (por exemplo, uma pagina da Web). Um Localizador
Uniforme de Recursos (Uniform Resource Locator - URL) e uma URI que
identifica um recurso atraves do seu mecanismo de acesso primario (por
exemplo, sua 'localizacao' de rede), em vez do nome ou algum outro
atributo daquele recurso. Um Nome Uniforme de Recurso (URN) e uma URI
que precisa manter-se unica e persistente globalmente, mesmo quando o
recurso deixa de existir ou se torna indisponivel.
As URIs sao o meio padrao de nomear destinos de links de hipertexto
para ferramentas como os web browsers. A "http://www.kernel.org" e uma
URL (e portanto e uma URI). Muitas pessoas usam o termo URL largamente
como um sinonimo de URI (apesar de que, tecnicamente, as URLs formam um
subconjunto das URIs).
As URIs podem ser absolutas ou relativas. Um identificador absoluto
refere-se a um recurso independente de contexto, enquanto um
identificador relativo refere-se a um recurso atraves da descricao de
diferencas do contexto atual. Dentro de uma referencia de caminho
relativo, os segmentos completos de caminhos '.' e '..' tem
significados especiais: 'o nivel de hierarquia atual' e 'o nivel acima
deste nivel de hierarquia', respectivamente, exatamente como sao nos
sistemas do tipo UNIX. Um segmento de caminho que contem um caractere
de dois-pontos nao pode ser usado como o primeiro segmento de um
caminho relativo de uma URI (por exemplo, 'isto:aquilo'), porque ele
poderia ser enganado por um nome de esquema; preceda tal segmento com
./ (por exemplo, './isto:aquilo'). Note que os descendentes do MS-DOS
(por exemplo, o Microsoft Windows) substituem os dois-pontos do nome do
dispositivo por uma barra vertical("|") em URIs, de forma que 'C:' se
torna 'C|'.
Um identificador de fragmento, se incluido, refere-se a uma porcao
particular nomeada (fragmento) de um recurso; textos depois de um '#'
identificam o fragmento. Uma URI comecando com '#' refere-se a aquele
fragmento no recurso atual.
Uso
Ha muitos esquemas de URIs diferentes, cada um com regras e
significados adicionais especificos, mas eles sao feitos
intencionalmente para serem tao similares quanto possivel. Por exemplo,
muitos esquemas de URL permitem que a autoridade tenha o seguinte
formato, chamada aqui de ip_server (colchetes mostram o que e
opcional):
ip_server = [user [ : password ] @ ] host [ : port]
This format allows you to optionally insert a username, a user plus
password, and/or a port number. The host is the name of the host
computer, either its name as determined by DNS or an IP address
(numbers separated by periods). Thus the URI
logs into a web server on
host example.com as fred (using fredpassword) using port 8080. Avoid
including a password in a URI if possible because of the many security
risks of having a password written down. If the URL supplies a
username but no password, and the remote server requests a password,
the program interpreting the URL should request one from the user.
Aqui estao alguns dos esquemas mais comuns em uso em sistemas tipo
UNIX, que sao entendidos por muitas ferramentas. Note que muitas
ferramentas usando URIs tambem tem esquemas internos ou especializados;
veja a documentacao dessas ferramentas para informacoes sobre esses
esquemas.
http - servidor Web (HTTP)
http://ip_server/path
http://ip_server/path?query
Esta e uma URL acessando um servidor web (HTTP). A porta padrao e 80.
Se o caminho se refere a um diretorio, o servidor Web escolhera qual
retorna; geralmente, se ha um arquivo denominado 'index.html' ou
'index.htm', seu conteudo e retornado, caso contrario, uma lista de
arquivos no diretorio atual (com links apropriados) e gerada e
retornada. Um exemplo e .
Uma pesquisa pode ser dada no formato 'isindex' arcaico, consistindo em
uma palavra ou frase, e nao incluindo um sinal de igual. Uma pesquisa
tambem pode ser no formato 'GET', mais longo, que tem uma ou mais
entradas de pesquisa no formato chave=valor, separadas pelo caractere
(&). Note que chave pode ser repetida mais de uma vez, porem cabe ao
servidor web e seus programas aplicativos determinar se ha algum
significado para aquilo. Ha uma infeliz interacao com HTML/XML/SGML e o
formato de pesquisa GET; quando tais URIs com mais de uma chave sao
embutidas em documentos SGML/XML (incluindo HTML), o '&' tem que ser
reescrito como '&'. Note que nem todas as pesquisas usam este
formato; formas maiores podem ser muito longas para se armazenar como
uma URI, de forma que eles usam um mecanismo de interacao diferente
(chamado POST) que nao inclui os dados na URI. Veja a especificacao do
CGI (Common Gateway Interface) em para maiores
informacoes.
ftp - File Transfer Protocol (FTP)
ftp://ip_server/path
Esta e uma URL acessando um arquivo atraves de um protocolo de
transferencia de arquivo (FTP). A porta padrao (para controle) e 21. Se
nenhum nome de usuario e incluido, e fornecido o nome de usuario
'anonymous' (anonimo), e neste caso muitos clientes fornecem como a
senha o correio eletronico do requerente. Um exemplo e
.
gopher - servidor Gopher
gopher://ip_server/gophertype selector
gopher://ip_server/gophertype selector%09search
gopher://ip_server/gophertype selector%09search%09gopher+_string
A porta padrao do gopher e 70. gophertype e um campo de caractere unico
que denota o tipo Gopher do recurso ao qual a URL se refere. O caminho
inteiro tambem pode ser vazio, caso em que o delimitador '/' tambem e
opcional e o padrao de gophertype e '1'.
selector e o seletor do Gopher. No protocolo Gopher, os seletores sao
uma sequencia de octetos que podem conter quaisquer octetos, exceto o
hexadecimal 09 (HT do US-ASCII, ou tabulacao), hexadecimal 0A
(caractere LF do US-ASCII), e 0D (caractere CR do US-ASCII).
mailto - endereco de email
mailto:email-address
Este e um endereco de e-mail, geralmente no formato name@hostname.
Vejamailaddr(7) para mais informacoes sobre o formato correto de um
endereco de e-mail. Note que qualquer caractere % deve ser reescrito
como %25. Um exemplo e .
news - Newsgroup ou mensagem de noticias
news:newsgroup-name
news:message-id
A newsgroup-name e um nome delimitado por pontos, tal como
"comp.infosystems.www.misc". Se e '*' (como em
), ele e usado para se referir a 'todos os grupos de noticias
disponiveis'. Um exemplo e .
Um message-id corresponde ao ID de mensagem do IETF RFC 1036,
sem os contornantes '<' e '>';
ele toma a forma unique@full_domain_name. Um identificador de mensagem
pode ser distinguido de um nome de grupo de noticias pela presenca do
caractere '@'.
telnet - Telnet login
telnet://ip_server/
O esquema de URL Telnet e usado para designar servicos de texto
interativos que podem ser acessados pelo protocolo Telnet. O caractere
final '/' pode ser omitido. A porta padrao e 23. Um exemplo e
.
file - arquivo normal
file://ip_server/path_segments
file:path_segments
Este representa um arquivo ou diretorio acessivel localmente. Como um
caso especial, ip_server pode ser 'localhost' ou vazio; isto e
interpretado como "a maquina da qual a URL esta sendo interpretada". Se
o caminho e para um diretorio, o visualizador deve mostrar o conteudo
do diretorio com links para cada item; nem todos os visualizadores
fazem isso. O KDE suporta arquivos gerados atraves da URL
. Se o arquivo dado nao e encontrado, os escritores do
browser podem querer tentar expandir o nome do arquivo atraves de um
englobamento (veja glob(7) e glob(3)).
O segundo formato (por exemplo, ) e um formato
correto para se referir ao arquivo local. Porem, padroes mais antigos
nao permitiam este formato, e alguns programas nao reconhecem isto como
uma URI. Uma sintaxe mais portavel e o uso de uma cadeia vazia como o
nome do servidor, por exemplo, ; este formato faz a
mesma coisa e e facilmente reconhecido como uma URI por buscadores de
padroes e programas mais antigos. Note que se voce realmente quer dizer
'inicie do local atual', nao especifique o esquema de jeito nenhum; use
um endereco relativo, como <../test.txt>, que tem o efeito colateral de
ser independente de esquema. Um exemplo deste esquema e
.
man - Documentacao de paginas de manual
man:command-name
man:command-name(section)
Isto se refere as paginas de referencia do manual (man) online local. O
nome do comando pode opcionalmente ser seguido por parenteses e pelo
numero da secao; veja man(7) para mais informacoes sobre o significado
dos numeros de secao. Este esquema de URI e unico para sistemas do tipo
UNIX (tais como o Linux) e nao e registrado atualmente pelo IETF. Um
exemplo e .
info - Documentacao de paginas info
info:virtual-filename
info:virtual-filename#nodename
info:(virtual-filename)
info:(virtual-filename)nodename
Este esquema se refere as paginas de referencia info online (geradas
dos arquivos texinfo), um formato de documentacao usado por programas
como as ferramentas GNU. Este esquema de URI e exclusivo para sistemas
do tipo UNIX (tais como o Linux) e nao e registrado atualmente pelo
IETF. No momento em que este e escrito, o GNOME e o KDE diferem em suas
sintaxes de URI, e nao aceitam a sintaxe do outro. O primeiro dos dois
formatos sao o formato GNOME; um nomes de nos todos os espacos sao
escritos como sublinhados. O segundo dos dois formatos e o formato KDE;
os espacos nos nomes de nos devem ser escritos como espacos, mesmo isso
sendo proibido pelos padroes da URI. Espera-se que no futuro muitas
ferramentas entenderao todos estes formatos e sempre aceitarao
sublinhados para espacos nos nomes dos nos. Tanto no GNOME quanto no
KDE, se o formato sem o nome do no e usado, o nome do no e assumido
como sendo 'Top'. Exemplos de formato GNOME sao e
. Exemplos de formato KDE sao e
.
whatis - Busca de documentacao
whatis:string
Este esquema busca no banco de dados de descricoes curtas (de uma
linha) de comandos e retorna uma lista de descricoes contendo aquela
string. Somente encontros de palavras completas sao retornados. Veja
whatis(1). Este esquema de URI e unico para sistemas do tipo UNIX (tais
como o Linux) e nao e registrado atualmente pelo IETF.
ghelp - documentacao de ajuda do GNOME
ghelp:nome-da-aplicacao
Isto carrega a ajuda do GNOME para a aplicacao dada. Note que nao
existe muita documentacao atualmente neste formato.
ldap - Lightweight Directory Access Protocol (Protocolo Leve de Acesso
a Diretorios)
ldap://hostport
ldap://hostport/
ldap://hostport/dn
ldap://hostport/dn?atributos
ldap://hostport/dn?atributos?escopo
ldap://hostport/dn?atributos?escopo?filtro
ldap://hostport/dn?atributos?escopo?filtro?extensoes
This scheme supports queries to the Lightweight Directory Access
Protocol (LDAP), a protocol for querying a set of servers for
hierarchically organized information (such as people and computing
resources). See RFC 2255 for
more information on the LDAP URL scheme. The components of this URL
are:
hostport
o servidor LDAP a se pesquisar, escrito como um nome de host,
seguido opcionalmente por dois-pontos e a numero de porta. O
padrao de porta LDAP e a porta TCP 389. Se vazio, o cliente
determina qual o servidor usar.
dn o Nome Distinto do LDAP, que identifica o objeto-base da busca
LDAP (veja RFC 2253 secao
3).
atributos
uma lista de atributos, separados por virgulas, a serem
retornados; veja a RFC 2251, secao 4.1.5. Se omitido, todos os
atributos devem ser retornados.
escopo especifica o escopo da busca, que pode ser uma da 'base' (para
uma busca de objeto-base), 'um' (para uma busca de um nivel), ou
'sub' (para uma busca em sub-arvores). Se o escopo e omitido,
'base' e assumido.
filtro especifica o filtro de busca (subconjunto de entradas a serem
retornadas). Se omitido, todas as entradas devem ser retornadas.
Veja RFC 2254 secao 4.
extensoes
uma lista, separada por virgulas, de pares tipo=valor, onde a
porcao =valor pode ser omitida para opcoes que nao a requerem.
Uma extensao prefixada com um '!' e critica (deve ser suportada
para ser valida), caso contrario e nao-critica (opcional).
Pesquisas LDAP sao as mais faceis de explicar com exemplos. Aqui esta
uma pesquisa que pede ao ldap.itd.umich.edu informacoes sobre a
Universidade de Michigan, nos E.U.A.:
ldap://ldap.itd.umich.edu/o=University%20of%20Michigan,c=US
Para obter apenas seu atributo de endereco postal, peca:
ldap://ldap.itd.umich.edu/o=University%20of%20Michigan,c=US?postalAddress
Para pedir a um host.com porta 6666 por informacoes sobre a pessoa com
nome comum (cn) 'Babs Jensen' na Universidade de Michigan, peca:
ldap://host.com:6666/o=University%20of%20Michigan,c=US??sub?(cn=Babs%20Jensen)
wais - Servidores de Informacao de Grande Area (Wide Area Information
Server)
wais://hostport/database
wais://hostport/database?search
wais://hostport/database/wtype/wpath
Este esquema designa um banco de dados WAIS, uma busca, ou um documento
(veja IETF RFC 1625 para mais
informacoes sobre WAIS). Hostport e o nome do host, opcionalmente
seguido por dois-pontos e um numero de porta (o numero de porta padrao
e 210).
O primeiro formato designa um banco de dados WAIS para busca. O segundo
formato desgina uma busca particular do banco de dados WAIS database. O
terceiro formato desgina um documento particular dentro de um banco de
dados WAIS a ser recuperado. wtype e a desginacao WAIS do tipo de
objeto e wpath e o identificador de documento WAIS.
outros esquemas
Ha muitos outros esquemas URI. Muitas ferramentas que aceitam URIs
suportam um conjunto de URIs internos (por exemplo, o Mozilla tem o
esquema 'about:' para informacao interna, e o browser de ajuda do GNOME
tem o esquema 'toc:' para varios locais de inicio). Ha muitos esquemas
que foram definidos mas nao sao usados largamente na atualidade (por
exemplo, prospero). O esquema 'nntp:' se tornou obsoleto em favor do
esquema 'news:'. As URNs devem ser suportadas pelo esquema 'urn:', com
um espaco de nomes hierarquico (por exemplo, urn:ietf:... identificaria
documentos IETF); atualmente as URNs nao sao amplamente implementadas.
Nem todas as ferramentas suportam todos os esquemas.
Character encoding
As URIs tem um numero limitado de caracteres, de forma que elas podem
ser digitadas e usadas em uma variedade de situacoes.
Os seguintes caracteres sao reservados, isto e, eles podem aparecer em
uma URI mas seu uso se limita ao seu proposito reservado (dados
conflitantes precisam usar o caractere de 'fuga' antes de formar a
URI):
; / ? : @ & = + $ ,
Unreserved characters may be included in a URI. Unreserved characters
include uppercase and lowercase Latin letters, decimal digits, and the
following limited set of punctuation marks and symbols:
- _ . ! ~ * ' ( )
All other characters must be escaped. An escaped octet is encoded as a
character triplet, consisting of the percent character "%" followed by
the two hexadecimal digits representing the octet code (you can use
uppercase or lowercase letters for the hexadecimal digits). For
example, a blank space must be escaped as "%20", a tab character as
"%09", and the "&" as "%26". Because the percent "%" character always
has the reserved purpose of being the escape indicator, it must be
escaped as "%25". It is common practice to escape space characters as
the plus symbol (+) in query text; this practice isn't uniformly
defined in the relevant RFCs (which recommend %20 instead) but any tool
accepting URIs with query text should be prepared for them. A URI is
always shown in its "escaped" form.
Caracteres nao-reservados podem ser do tipo de 'fuga' sem mudanca da
semantica da URI, mas isto nao deve ser feito a menos que o URI esteja
sendo usada em um contexto que nao permita que aparecam caracteres sem
'fuga'. Por exemplo, '%7e' e usado as vezes em lugar de '~' em um
caminho de diretorio de URL do HTTP, mas os dois sao equivalentes.
For URIs which must handle characters outside the US ASCII character
set, the HTML 4.01 specification (section B.2) and IETF RFC 3986 (last
paragraph of section 2.5) recommend the following approach:
(1) traduzir a sequencia de caracteres em UTF-8 (IETF RFC 3629)--veja
utf-8(7)--e entao
(2) use o mecanismo de 'fuga', que e, use a codificacao %HH para os
octetos 'inseguros'.
Writing a URI
When written, URIs should be placed inside double quotes (e.g.,
"http://www.kernel.org"), enclosed in angle brackets (e.g.,
), or placed on a line by themselves. A warning for
those who use double-quotes: never move extraneous punctuation (such as
the period ending a sentence or the comma in a list) inside a URI,
since this will change the value of the URI. Instead, use angle
brackets instead, or switch to a quoting system that never includes
extraneous characters inside quotation marks. This latter system,
called the 'new' or 'logical' quoting system by "Hart's Rules" and the
"Oxford Dictionary for Writers and Editors", is preferred practice in
Great Britain and in various European languages. Older documents
suggested inserting the prefix "URL:" just before the URI, but this
form has never caught on.
A sintaxe de URI foi projetada para nao ser ambigua. Porem, como as
URIs se tornaram comuns, a midia tradicional (televisao, radio,
jornais, revistas, etc.) tem usado cada vez mais referencias de URIs
abreviadas, consistindo somente nas porcoes da autoridade e do caminho
do recurso identificado (por exemplo, ). Tais
referencias pretendem primariamente facilitar a interpretacao humana em
lugar da maquina, assumindo que a heuristica baseada em contexto e
suficiente para completar a URI (por exemplo, nomes de hosts que
comecam com 'www' deveriam ter um prefixo de URI igual a 'http://', e
nomes de hosts comecando com 'ftp' deveriam ter o prefixo 'ftp://').
Muitas implementacoes de clientes resolvem heuristicamente estas
referencias. Tais heuristicas podem mudar com o tempo, particularmente
quando novos esquemas forem introduzidos. Como URIs abreviadas tem a
mesma sintaxe que um caminho de URL relativo, referencias a URIs
abreviadas nao podem ser usadas onde URIs relativas sao permitidas, e
so podem ser usadas quando nao ha base definida (como em caixas de
dialogo). Nao use URIs abreviadas como links de hipertexto dentro de um
documento; use o formato padrao descrito acima.
PADROES
(IETF RFC 2396) , (HTML 4.0)
.
NOTAS
Qualquer ferramenta que aceite URIs (por exemplo, um navegador) em um
sistema Linux deve ser capaz de manipular (diretamente ou
indiretamente) todos os esquemas descritos aqui, incluindo os esquemas
'man:' e 'info:'. A manipulacao deles pela invocacao de algum outro
programa e bom e de fato encorajado.
Tecnicamente, o fragmento nao e parte da URI.
Para informacoes sobre como embutir URIs (incluindo URLs) em um formato
de dados, veja a documentacao naquele formato. O HTML usa o formato
texto . Arquivos do texinfo usam o formato
@uref{uri}. Man e mdoc tem a macro UR recem-adicionada, ou apenas
incluem a URI no texto (visualizadores devem ser capazes de detectar
:// como parte de uma URI).
Os ambientes de desktop GNOME e KDE variam atualmente sobre as URIs que
eles aceitam, em particular nos seus respectivos browsers de ajuda.
Para listar paginas de manual, o GNOME usa enquanto o KDE usa
, e para listar paginas 'info', o GNOME usa
enquanto o KDE usa (o autor desta pagina de manual prefere
a aproximacao do KDE aqui, mas um formato mais regular seria realmente
melhor). Em geral, o KDE usa como um prefixo para um
conjunto de arquivos gerados. O KDE prefere documentacao em HTML,
acessada via . O GNOME prefere o esquema ghelp
para armazenar e procurar documentacao. Nenhum browser manipula
referencias 'file:' a diretorios no momento em que este texto foi
escrito, tornando-se dificil referir-se a um diretorio completo com um
URI compativel com um navegador. Como se nota acima, esses ambientes
diferem na forma como manipulam o esquema 'info:', provavelmente a
variacao mais importante. Espera-se que o GNOME e o KDE irao convergir
para formatos URI comuns, e uma futura versao desta pagina de manual
descrevera o resultado convergido. Esforcos para ajudar nessa
convergencia sao encorajados.
Security
Uma URI nao posa, por si mesma, com uma ameaca a seguranca. Nao ha uma
garantia geral de que uma URL, localizada em certo momento em um
recurso dado, continuara ali. Nem ha qualquer garantia de que uma URL
nao localizara um recurso diferente em algum lugar do passado; tal
garantia so pode ser obtida da(s) pessoa(s) que controlam aquele espaco
de nomes e o recurso em questao.
Algumas vezes e possivel construir uma URL de forma que uma tentativa
de realizar uma operacao aparentemente inofensiva, como a recuperacao
de uma entidade associada ao recurso, provoque a ocorrencia de uma
operacao remota possivelmente danosa. A URL insegura e construida
tipicamente atraves da especificacao de um numero de porta diferente
daquela reservada para o protocolo de rede em questao. O cliente
inconscientemente contacta um site que esta, na verdade, rodando um
protocolo diferente. O conteudo da URL contem instrucoes que, quando
interpretada de acordo com este outro protocolo, causa uma operacao
inesperada. Um exemplo foi o uso de uma URL gopher para produzir uma
mensagem nao pretendida ou sem identificacao, que fosse enviada atraves
de um servidor SMTP.
Deve-se tomar cuidado no uso de qualquer URL que especifique um numero
de porta diferente do padrao para o protocolo, especialmente quando e
um numero do espaco reservado.
Deve-se tomar cuidado para que, quando uma URI contenha delimitadores
com caracteres de 'fuga' para um dado protocolo (por exemplo,
caracteres CR e LF para protocolos telnet), esses nao percam os escapes
antes da transmissao. Isto pode violar o protocolo, mas evita o
possibilidade de que esses caracteres sejam usados para simular uma
operacao extra ou parametros naquele protocolo, o que pode fazer uma
operacao inesperada e possivelmente perigosa ser realizada.
E claramente uma tolice usar uma URI que contem uma senha, que
pretende-se que seja secreta. Em particular, o uso de uma senha dentro
do componente "userinfo" de uma URI e fortemente nao recomendada,
exceto naqueles casos raros em que o parametro "senha" pretende ser
publica.
BUGS
A documentacao pode ser colocada em uma variedade de locais, tal que
nao ha atualmente um bom esquema URI para documentacao online geral em
formatos arbitrarios. Referencias no formato nao
funcionam porque distribuicoes diferentes e requisitos de instalacao
local podem colocar os arquivos em diretorios diferentes (pode ser em
/usr/doc, /usr/local/doc, /usr/share, ou em qualquer outro lugar).
Tambem, o diretorio ZZZ geralmente muda quando uma versao muda (apesar
de que o englobamento do nome do arquivo poderia cobrir isso).
Finalmente, o uso do esquema 'file:' nao da suporte facilmente as
pessoas que carregam documentacao dinamicamente da Internet (em vez de
carregar os arquivos para um sistema de arquivos local). Um esquema URI
futuro pode ser acrescentado (por exemplo, 'userdoc:') para permitir
que programas incluam referencias cruzadas a uma documentacao mais
detalhada, sem ter que saber o local exato daquela documentacao.
Alternativamene, uma versao futura da especificacao de sistema de
arquivo pode especificar locais de arquivos suficientemente, de forma
que o esquema 'file:' sera capaz de localizar documentacao.
Muitos programas e formatos de arquivos nao incluem um meio de
incorporar ou implementar ligacoes usando URIs.
Muitos programas nao conseguem manipular todos esses diferentes
formatos de URIs; deveria haver um mecanismo padrao para carregar uma
URI arbitraria que detectasse automaticamente o ambiente do usuario
(por exemplo, texto ou grafico, ambiente de desktop, preferencias do
usuario local, e ferramentas em execucao atualmente) e invocasse a
ferramenta correta para qualquer URI.
VEJA TAMBEM
lynx(1), man2html(1), mailaddr(7), utf-8(7)
IETF RFC 2255
TRADUCAO
A traducao para portugues brasileiro desta pagina man foi criada por
Rubens de Jesus Nogueira e Andre Luiz Fassone
Esta traducao e uma documentacao livre; leia a Licenca Publica Geral
GNU Versao 3 ou posterior
para as condicoes de direitos autorais. Nenhuma responsabilidade e
aceita.
Se voce encontrar algum erro na traducao desta pagina de manual, envie
um e-mail para a lista de discussao de tradutores
.
Linux man-pages 6.06 31 outubro 2023 uri(7)