SOURCES.LIST(5) APT SOURCES.LIST(5) NOME sources.list - Lista das fontes de dados APT configuradas DESCRICAO A lista de fontes /etc/apt/sources.list e os ficheiros contidos em /etc/apt/sources.list.d/ estao desenhados para suportar qualquer numero de fontes activas e uma variedade de meios de fontes. Os ficheiros listam uma fonte por linha (estilo-uma-linha) ou contem multiplas estrofes definindo uma ou mais fontes por estrofe (estilo deb822), com a fonte de maior preferencia listada em primeiro lugar (no caso de uma versao unica estar disponivel a partir de mais do que uma fonte). A informacao disponivel a partir das fontes configuradas e obtida pelo apt-get update (ou por um comando equivalente de outro front-end do APT). SOURCES.LIST.D O directorio /etc/apt/sources.list.d disponibiliza um modo de adicionar entradas na sources.list em ficheiros separados. Sao permitidos dois formatos diferentes de ficheiro como descrito nas proximas duas seccoes. Os nomes de ficheiros precisam de ter ou a extensao .list ou .sources dependendo do formato contido. Os nomes dos ficheiros podem apenas conter letras (a-z e A-Z), digitos (0-9), e os caracteres underscore (_), menos (-) e ponto (.). De outro modo o APT ira escrever um aviso de que ignorou um ficheiro, a menos que esse ficheiro coincida com um padrao na lista de configuracao Dir::Ignore-Files-Silently - que neste caso serao ignorados em silencio. FORMATO ESTILO-UMA-LINHA Os ficheiros neste formato tem a extensao .list. Cada linha que especifica uma fonte comeca com um tipo (ex. deb-src) seguido de opcoes e argumentos para esse tipo. Entradas individuais nao podem ser continuadas ate a linha seguinte. As linhas vazias sao ignoradas,e um caractere # em qualquer pondo de uma linha marca o restante da linha como um comentario. Consequentemente uma entrada pode ser desactivada ao comentar a linha inteira. Se for preciso fornecer opcoes, estas sao separadas por espacos e elas todas juntas sao posicionas entre parenteses rectos ([]) incluidos na linha apos o tipo e separado dele por um espaco. Se uma opcao permitir varios valores estes sao separados entre eles com uma virgula (,). Um nome de opcao e separado do(s) seu(s) valor(es) por um sinal de igual (=). Opcoes de multi-valor tambem tem -= e += como separadores, os quais em vez de substituir a predefinicao pelos valor(es) fornecidos modificam os valor(es) predefinidos para remover ou incluir os valores fornecidos. Este e o formato tradicional e suportado por todas as versoes do apt. Note que nem todas as opcoes descritas abaixo sao suportadas por todas as versoes do apt. Note tambem que algumas aplicacoes mais antigas que analisem este formato por si mesmas podem nao esperar encontrar opcoes pois estas nao eram comuns antes da introducao do suporte a multi-arquitecturas. FORMATO ESTILO-DEB822 Os ficheiros neste formato tem a extensao .sources. O formato e semelhante em sintaxe a outros ficheiros usados por Debian e seus derivados, tais como os ficheiros de meta-dados que o apt ira descarregar das fontes configuradas ou o ficheiro debian/control de um pacote fonte Debian. As entradas individuais sao separadas por uma linha vazia; as linha vazias adicionais sao ignoradas, e um caractere # no inicia da linha marca a linha inteira como um comentario. Uma entrada pode assim ser desactivada ao comentar cada linha que pertence a estrofe, mas e geralmente mais facil adicionar o campo "Enabled: no" a estrofe para desactivar a entrada. Removendo o campo ou defini-lo para "yes" volta a activa-la. As opcoes tem a mesma sintaxe que todos os outros campos. Um nome de campo e separado por dois pontos (:) e opcionalmente por espacos dos seus valor(es). Note especialmente que multiplos valores sao separados por espacos em branco (como espacos, tabs e novas-linhas), nao por virgulas como no formado de uma-linha. Os campos de multi-valor como Architectures tambem tem Architectures-Add e Architectures-Remove para modificar o valor predefinido em vez de o substituir. Este e um novo formato suportado pelo apt desde versao 1.1. As versoes anteriores ignoravam tais ficheiros com uma mensagem descrita antes. E objectivo tornar gradualmente este formato no formato predefinido, descontinuando o anteriormente descrito formato de estilo-uma-linha, pois e mais facil de criar, aumentar e modificar para as pessoas e para as maquinas especialmente se estiverem envolvidas muitas fontes e/ou opcoes. Os desenvolvedores que estao a trabalhar com e/ou a analisar fontes do apt sao altamente encorajados a adicionar suporte a este formato e a contactar a equipa do APT para coordenar e partilhar este trabalho. Os utilizadores podem ja livremente adotar este formato, mas podem encontrar problemas com software que ainda nao suporte o formato. OS TIPOS DEB E DEB-SRC: FORMATO GERAL O tipo deb descreve um arquivo Debian tipico de dois niveis, distribution/component. A distribution e geralmente um nome de uma suite como stable ou testing ou um nome de codigo como bookworm ou trixie enquanto que componente e um de main, contrib, non-free ou non-free-firmware. O tipo deb-src faz referencia a um codigo fonte de distribuicao Debian no mesmo formato que o tipo deb. E necessaria uma linha deb-src para obter indices das fontes. O formato para duas entradas estilo-uma-linha usando os tipos deb e deb-src e: deb [ option1=value1 option2=value2 ] uri suite [component1] [component2] [...] deb-src [ option1=value1 option2=value2 ] uri suite [component1] [component2] [...] Em alternativa, a entrada equivalente em estilo deb822 parece-se com isto: Types: deb deb-src URIs: uri Suites: suite Components: [component1] [component2] [...] option1: value1 option2: value2 O URI para o tipo deb tem de especificar a base da distribuicao Debian, a partir do qual o APT ira encontrar a informacao que precisa. suite pode especificar um caminho exacto, que no caso os componente tem de ser omitidos e suite deve terminar com uma barra (/). Isto e util para o caso de apenas ser de interesse um sub-directorio particular do arquivo denotado pelo URI. Se suite nao especificar um caminho exacto, pelo menos um component tem de estar presente. suite tambem pode conter uma variavel. $(ARCH) a qual se expande a arquitectura Debian (tal como amd64 ou armel) usada no sistema. Isto permite que seja usados ficheiros sources.list independentes da arquitectura. Em geral, isto e apenas de interesse quando se especifica um caminho exacto; de outro modo o APT ira gerar automaticamente um URI com a arquitectura actual. Especialmente no formato de estilo uma-linha como apenas pode ser especificada por linha uma distribuicao, pode ser necessario ter varias linhas para o mesmo URI, se so for desejado um sub-conjunto de todas as distribuicoes e componentes dessa localizacao. O APT ira ordenar a lista de URI apos ter gerado internamente um conjunto completo, e ira desabar as varias referencias a mesma maquina na Internet, por exemplo, numa unica ligacao, para que nao estabeleca uma ligacao ineficiente, a feche, faca outra coisa, e depois volte a estabelecer ligacao a mesma maquina. O APT tambem paraleliza ligacoes a maquinas diferentes para lidar mais eficientemente com sites com largura de banda baixa. E importante listar as fontes por ordem de preferencia, com a fonte mais preferida listada em primeiro lugar. Tipicamente isto ira resultar numa ordenacao por velocidades desde o mais rapido ate ao mais lento (CD-ROM seguido por maquinas numa rede local, seguido por maquinas distantes na Internet, por exemplo). Como um exemplo, as fontes da sua distribuicao podem-se parecer com isto no formato estilo uma-linha: deb http://deb.debian.org/debian bookworm main contrib non-free non-free-firmware deb http://deb.debian.org/debian bookworm-updates main contrib non-free non-free-firmware deb http://deb.debian.org/debian-security bookworm-security main contrib non-free non-free-firmware ou com isto no formato estilo deb822: Types: deb URIs: http://deb.debian.org/debian Suites: bookworm bookworm-updates Components: main contrib non-free non-free-firmware Types: deb URIs: http://deb.debian.org/debian-security Suites: bookworm-security Components: main contrib non-free non-free-firmware OS TIPOS DEB E DEB-SRC: OPCOES Cada entrada de fonte pode ter opcoes especificas para modificar qual fonte e acedida e como os dados sao adquiridos dela. O formato, sintaxe e nomes das opcoes varia entre os formatos de estilo-uma-linha e estilo-deb822 como descrito, mas estes nao tem as mesmas opcoes disponiveis. Para simplificar listamos o nome-de-campo deb822 e disponibilizamos o nome de uma-linha entre parenteses. Lembre-se que alem de definir explicitamente opcoes de multi-valor, existe tambem a opcao de modifica-los com base na predefinicao, mas nao estamos a listar explicitamente esses nomes aqui. As opcoes nao suportadas sao ignoradas em silencio por todas as versoes do APT. o Architectures (arch) e uma opcao multi-valor que define para quais arquitecturas deve ser descarregada a informacao. Se esta opcao nao for definida e todas as arquitecturas como definido pela opcao de configuracao APT::Architectures. o Languages (lang) e uma opcao multi-valor que define para quais linguagens deve ser descarregada informacao tal como as descricoes de pacotes traduzidas. Se esta opcao for definida a predefinicao e todas as linguagens como definido pela opcao de configuracao Acquire::Languages. o Targets (target) e uma opcao multi-valor que define quais alvos de download o apt ira tentar adquirir a partir desta fonte. Se nao for especificado, o valor predefinido e definido pelo scope de configuracao Acquire::IndexTargets (os alvos sao especificados pelo seu nome no campo Created-By). Adicionalmente, pode-se activar ou desactivar alvos ao usar campo Identifier como uma opcao com um valor booleano em vez de se usar esta opcao multi-valor. o PDiffs (pdiffs) e um valor sim/nao que controla se o APT deve tentar usar PDiffs para actualizar indices antigos em vez de descarregar totalmente novos indices. O valor desta opcao e ignorado se o repositorio nao anunciar a disponibilidade de PDiffs. Usa por predefinicao o valor da opcao com o mesmo nome para um ficheiro indice especifico definido no scope Acquire::IndexTargets, o qual usa por predefinicao o valor da opcao de configuracao Acquire::PDiffs o qual usa por predefinicao yes. o By-Hash (by-hash) pode ter o valor yes, no ou force e controlam se o APT deve tentar obter indices via um URL construido a partir de um hashsum do ficheiro esperado em vez de usar um nome de ficheiro estavel e bem conhecido do indice. Usar isto pode evitar erros de correspondencia de hashsum, mas requer um mirror que suporte. Um valor yes ou no activa/desactiva o uso desta funcionalidade se esta fonte indicar suporte para tal, enquanto force ira activar a funcionalidade independentemente do que a fonte indique. Recorre a predefinicao do valor da opcao com o mesmo nome para um ficheiro index especifico definido no scope Acquire::IndexTargets, que o proprio usa por predefinicao o valor da opcao de configuracao Acquire::By-Hash a qual e predefinida para yes. Mais ainda, existem opcoes que se definidas afectam todas as fontes com o mesmo URL e Suite, entao elas tem de ser definidas em todas as tais entradas e nao podem variar entre componentes diferentes. O APT ira tentar detectar e terminar em erro em tais anomalias. o Allow-Insecure (allow-insecure), Allow-Weak (allow-weak) e Allow-Downgrade-To-Insecure (allow-downgrade-to-insecure) sao valores booleanos os todos sao predefinidos com no. Se definidos para yes eles contornam partes de apt-secure(8) e por isto nao devem ser usados de forma leviana! o Trusted (trusted) e um valor de tres estados o qual e predefinido para o APT decidir se uma fonte e de confianca ou se levem ser activados avisos antes de, por ex, pacotes serem instalados a partir dessa fonte. Esta opcao pode ser usada para sobrepor essa decisao. O valor yes diz ao APT que deve sempre considerar essa fonte como de confianca, mesmo que nao aprove nas verificacoes de autenticacao. Desactiva partes de apt-secure(8), e portanto apenas deve ser usada num contexto local e de confianca (e se assim for mesmo) pois caso contrario a seguranca perde-se. O valor no faz o aposto, fazendo com que a fonte seja lidada como nao confiavel mesmo que as verificacoes de autenticacao passem com sucesso. O valor predefinido nao pode ser regulado explicitamente. o Signed-By (signed-by) e uma opcao para requerer a um repositorio para passar a verificacao apt-secure(8) com um certo conjunto de chaves em vez das chaves de tudo confianca que o apt tem configurado. E especificada como uma lista de caminhos absolutos para ficheiros de chaveiro (tem de estar acessiveis e legiveis para o utilizador do sistema _apt, portanto assegure que todos tem permissoes de leitura ao ficheiro) e impressoes digitais de chaves para selecionar a partir destes chaveiros. As localizacoes recomendadas para chaveiros sao /usr/share/keyrings para chaveiros geridos por pacotes, e /etc/apt/keyrings para chaveiros geridos pelo operador do sistema. Se nao forem especificados nenhuns ficheiros chaveiro, o predefinido e o chaveiro trusted.gpg e todos os chaveiros no directorio trusted.gpg.d/ (veja apt-key fingerprint). Se nao for especificada nenhuma impressao digital, sao selecionadas todas as chaves nos chaveiros. Uma impressao digital ira tambem aceitar todas as assinaturas por uma sub-chave dessa chave. Se isto nao for desejado pode ser adicionado um ponto de exclamacao (!) a impressao digital para desactivar este comportamento. A opcao usa por predefinicao o valor da opcao com o mesmo nome se for definida no ficheiro Release previamente adquirido deste repositorio (apenas impressoes digitais podem ser especificadas la totalmente). Caso contrario, todas as chaves nos chaveiros de confianca sao consideradas assinantes validos para este repositorio. A opcao tambem pode ser definida diretamente para um bloco de chave publica embebido. E preciso especial cuidado para codificar a linha vazia com espacos iniciais e ".": Types: deb URIs: https://deb.debian.org Suites: stable Components: main contrib non-free non-free-firmware Signed-By: -----BEGIN PGP PUBLIC KEY BLOCK----- . mDMEYCQjIxYJKwYBBAHaRw8BAQdAD/P5Nvvnvk66SxBBHDbhRml9ORg1WV5CvzKY CuMfoIS0BmFiY2RlZoiQBBMWCgA4FiEErCIG1VhKWMWo2yfAREZd5NfO31cFAmAk IyMCGyMFCwkIBwMFFQoJCAsFFgIDAQACHgECF4AACgkQREZd5NfO31fbOwD6ArzS dM0Dkd5h2Ujy1b6KcAaVW9FOa5UNfJ9FFBtjLQEBAJ7UyWD3dZzhvlaAwunsk7DG 3bHcln8DMpIJVXht78sL =IE0r -----END PGP PUBLIC KEY BLOCK----- o Check-Valid-Until (check-valid-until) e um valor yes/no que controla se o APT devera tentar detectar ataques de repeticao. Um criador de repositorio pode declarar uma hora limite para os dados disponibilizados no repositorio serem considerados como validos, e se esta hora for atingida, e nenhuns novos dados forem fornecidos, os dados sao considerados expirados e e provocado um erro. Para alem de aumentar a seguranca, pois um atacante malicioso nao pode enviar dados antigos eternamente para impedir um utilizador de actualizar para uma nova versao, isto tambem ajuda os utilizadores a identificar mirrors que nao estao mais actualizados. No entanto, alguns repositorios tais como os arquivos historicos que nao sao mais actualizados propositadamente, assim esta verificacao pode ser desactivada ao definir esta opcao para no. Usa por predefinicao o valor da opcao de configuracao Acquire::Check-Valid-Until a qual ela propria usa por predefinicao yes. o Valid-Until-Min (valid-until-min) e Valid-Until-Max (valid-until-max) podem ser usadas para elevar ou baixar o periodo de tempo em segundos no qual os dados deste repositorio sao considerados validos. -Max pode ser especialmente util para definir o sue proprio valor se o repositorio nao disponibilizar um campo Valid-Until no seu ficheiro Release, enquanto -Min pode ser usado para aumentar o tempo valido em mirrors raramente actualizados (locais) de um arquivo mais frequentemente actualizado mas menos acessivel (o qual esta tambem em sources.list) em vez de desactivar completamente a verificacao. Usa por predefinicao o valor das opcoes de configuracao Acquire::Min-ValidTime and Acquire::Max-ValidTime que estao ambas nao definidas por predefinicao. o Check-Date (check-date) e um valor yes/no que controla se o APT deve considerar a hora da maquina correcta e assim executar as verificacoes relacionadas com horas, tal como verificar que um ficheiro Release nao veio do futuro. Desactiva-lo tambem desactiva a opcao Check-Valid-Until mencionada em cima. o Date-Max-Future (date-max-future) controla quao longe do futuro um repositorio pode estar. Usa por predefinicao o valor da opcao de configuracao Acquire::Max-FutureTime a qual e 10 segundo por predefinicao. o InRelease-Path (inrelease-path) determina o caminho para o ficheiro InRelease, relativamente a posicao normal de um ficheiro InRelease. Por predefinicao, esta opcao nao esta definida e o APT ira tentar obter um InRelease ou, se isso falhar, um ficheiro Release e o seu ficheiro associado Release.gpg. Ao definir esta opcao, sera tentado o caminho especificado em vez do ficheiro InRelease, e o recurso a ficheiros Release sera desactivado. o Snapshot (snapshot) permite selecionar uma versao anterior do arquivo a partir do servico de instantaneos. Os valores suportados sao: o enable para permitir selecionar um instantaneo com a opcao --snapshot, ou o um ID de instantaneo para seleciona um instantaneo especifico. Os IDs de instantaneos sao geralmente marcadores horarios no formado de AAAAMMDDTHHMMSSZ, tal como 20220102T030405Z o qual e 2 de Janeiro, 2022 as 03:04:05 UTC, os servidores podem no entanto suportar tipos de IDs adicionais, e o APT nao executa nenhumas verificacoes ate agora. ESPECIFICACAO DA URI Os tipos de URI actualmente reconhecidos sao: http (apt-transport-http(1)) O esquema http especifica um servidor HTTP para um arquivo e o metodo mais comum usado. O URI pode incluir directamente informacao de login se o arquivo o requerer, mas deve ser preferivel o uso de apt_auth.conf(5). O metodo tambem suporta proxies SOCKS5 e HTTP(S) sejam configurados via configuracao especifica do apt ou especificada pela variavel de ambiente http_proxy no formato (assumindo um proxy HTTP que requer autenticacao) http://user:pass@server:port/. Os detalhes de autenticacao para proxies tambem pode ser fornecidos via apt_auth.conf(5). Note que estas formas de autenticacao sao inseguras pois toda a comunicacao com o servidor remoto (ou proxy) nao esta encriptada, portanto um atacante suficientemente capaz pode observar e guarda o login assim como todas as outras interacoes. O atacante pode nao pode modificar a comunicacao totalmente pois o modelo de seguranca de dados do APT e independente do metodo de transporte escolhido. Veja apt-secure(8) para mais detalhes. https (apt-transport-https(1)) O esquema https especifica um servidor HTTPS para um arquivo e e muito semelhante em utilizacao e opcoes disponiveis ao esquema http. A principal diferenca e que a comunicacao entre o apt e o servidor (ou proxy) e encriptada. Note que a encriptacao nao previne um atacante de saber com qual servidor (ou proxy) o apt esta a comunicar e com uma analise mais profunda pode potencialmente ainda revelar que dados estao a ser descarregados. Se isto for preocupante, os esquemas baseados em Tor mencionados mais abaixo podem ser uma alternativa apropriada. mirror, mirror+esquema (apt-transport-mirror(1)) O esquema mirror especifica a localizacao de uma mirrorlist. Por predefinicao o esquema usado para a localizacao e http, mas pode ser usado qualquer outro esquema via mirror+esquema. A propria mirrorlist pode conter varios URIs diferentes para mirrors que o cliente do APT pode transparentemente pegar, escolher e recorrer entre os pretendentes para ajudar tanto com a distribuicao da carga sobre os mirrors disponiveis e assegurando que os clientes podem adquirir dados mesmo que alguns dos mirrors configurados nao estejam disponiveis. file O esquema file permite que um directorio arbitrario do sistema de ficheiros seja considerado um arquivo. Isto e util para montagens NFS e mirrors ou arquivos locais. cdrom O esquema cdrom permite ao APT usar uma drive de CD-ROM, DVD ou caneta USB local com mudanca de media. Use o programa apt-cdrom(8) para criar entradas cdrom na lista de fontes. ftp O esquema ftp especifica um servidor FTP para um arquivo. O uso de FTP esta em declinio em favor de http e https e muitos arquivos ou nunca ofereceram ou estao a retirar o acesso FTP. Se voce ainda precisa deste metodo, estao disponiveis muitas opcoes de configuracao no escopo Acquire::ftp e detalhadas em apt.conf(5). Por favor note que pode ser especificado um proxy FTP ao usar a variavel de ambiente ftp_proxy. E possivel especifica um proxy HTTP (os servidores proxy HTTP geralmente compreendem URLs de FTP) usando esta variavel de ambiente e apenas esta variavel de ambiente. Os proxies que usam HTTP especificados no ficheiro de configuracao serao ignorados. copy O esquema copy e identico ao esquema file com a excepcao que os pacotes sao copiados para o directorio cache em vez serem usados directamente da sua localizacao. Isto e util para quem use um meio amovivel para copiar ficheiros com o APT. rsh, ssh O metodo rsh/ssh invoca RSH/SSH a ligar a uma maquina remota e aceder a ficheiros como um dado utilizador. E recomendada a configuracao previa de rhosts ou chaves RSA. Os comandos standard find e dd sao usados para executar as transferencias de ficheiros a partir da maquina remota. adicionando mais tipos de URI reconheciveis O APT pode ser estendido com mais metodos lancados em outros pacotes opcionais, que devem seguir o esquema de nomeacao apt-transport-metodo. Por exemplo, a equipa do APT tambem mantem o pacote apt-transport-tor, o qual disponibiliza metodos de acesso para URIs de HTTP e HTTPS com rota via rede Tor. EXEMPLOS Usa o arquivo armazenado localmente (ou montagem NFS) em /home/apt/debian para stable/main, stable/contrib, stable/non-free e stable/non-free-firmware. deb file:/home/apt/debian stable main contrib non-free non-free-firmware Types: deb URIs: file:/home/apt/debian Suites: stable Components: main contrib non-free non-free-firmware Como em cima, excepto que usa a distribuicao unstable (de desenvolvimento). deb file:/home/apt/debian unstable main contrib non-free non-free-firmware Types: deb URIs: file:/home/apt/debian Suites: unstable Components: main contrib non-free non-free-firmware Especificacao de fontes para o referido acima. deb-src file:/home/apt/debian unstable main contrib non-free non-free-firmware Types: deb-src URIs: file:/home/apt/debian Suites: unstable Components: main contrib non-free non-free-firmware A primeira linha obtem a informacao do pacote para a arquitectura em APT::Architectures enquanto a segunda obtem sempre amd64 e armel. deb http://deb.debian.org/debian bookworm main deb [ arch=amd64,armel ] http://deb.debian.org/debian bookworm main Types: deb URIs: http://deb.debian.org/debian Suites: bookworm Components: main Types: deb URIs: http://deb.debian.org/debian Suites: bookworm Components: main Architectures: amd64 armel Usa HTTP para aceder ao arquivo em archive.debian.org, e usa apenas a area hamm/main. deb http://archive.debian.org/debian-archive hamm main Types: deb URIs: http://archive.debian.org/debian-archive Suites: hamm Components: main Usa FTP para aceder ao arquivo em ftp.debian.org, sob o directorio debian, e usa apenas a area bookworm/contrib. deb ftp://ftp.debian.org/debian bookworm contrib Types: deb URIs: ftp://ftp.debian.org/debian Suites: bookworm Components: contrib Usa FTP para aceder ao arquivo em ftp.debian.org, sob o directorio debian, e usa apenas a area unstable/contrib. Se esta linha aparecer tambem como aquela no exemplo anterior em sources.list sera usada uma unica sessao FTP para ambas linhas de recurso. deb ftp://ftp.debian.org/debian unstable contrib Types: deb URIs: ftp://ftp.debian.org/debian Suites: unstable Components: contrib Usa HTTP para aceder ao arquivo em ftp.tlh.debian.org, sob o directorio universe, e usa apenas os ficheiros encontrados sob unstable/binary-i386 em maquinas i386, unstable/binary-amd64 em amd64, e assim por diante para outras arquitecturas suportadas. [Note que este exemplo apenas mostra como usar a variavel de substituicao; os arquivos oficiais debian nao estao estruturados assim] deb http://ftp.tlh.debian.org/universe unstable/binary-$(ARCH)/ Types: deb URIs: http://ftp.tlh.debian.org/universe Suites: unstable/binary-$(ARCH)/ Usa HTTP para obter pacotes binarios assim como fontes a partir das suites stable, testing e unstable e os componentes main e contrib. deb http://deb.debian.org/debian stable main contrib deb-src http://deb.debian.org/debian stable main contrib deb http://deb.debian.org/debian testing main contrib deb-src http://deb.debian.org/debian testing main contrib deb http://deb.debian.org/debian unstable main contrib deb-src http://deb.debian.org/debian unstable main contrib Types: deb deb-src URIs: http://deb.debian.org/debian Suites: stable testing unstable Components: main contrib VEJA TAMBEM apt-get(8), apt.conf(5), /usr/share/doc/apt/acquire-additional-files.md.gz BUGS pagina de bugs do APT[1]. Se deseja reportar um bug no APT, por favor veja /usr/share/doc/debian/bug-reporting.txt ou o comando reportbug(1). TRADUCAO A traducao Portuguesa foi feita por Americo Monteiro de 2009 a 2012. A traducao foi revista pela equipa de traducoes portuguesas da Debian . Note que este documento traduzido pode conter partes nao traduzidas. Isto e feito propositadamente, para evitar perdas de conteudo quando a traducao esta atrasada relativamente ao conteudo original. AUTORES Jason Gunthorpe Equipa do APT NOTAS 1. pagina de bugs do APT https://bugs.debian.org/src:apt APT 2.9.5 29 Janeiro 2023 SOURCES.LIST(5)